Micropigmentação para estrias: funciona? Apaga as marcas? Quanto tempo dura?

A maquiagem definitiva para estrias -apelido que costuma ser dado para este tipo de micropigmentação – é uma técnica que está ganhando espaço entre quem deseja se livrar das marquinhas.

Feita com pigmentos de tom parecido com a pele, ela melhora em até 80% a aparência da cicatriz, mas os prós e contras ainda são controversos, segundo os especialistas – e você precisa conhecê-los antes de se submeter ao procedimento.

O que é micropigmentação para estrias?
Causadas pela destruição das fibras da pele – que geralmente está ligada a situações em que houve esticamento, como ganho de peso ou gravidez – as estrias são cicatrizes muito difíceis de remover, principalmente quando já estão brancas e, portanto, mais permanentes.

A micropigmentação não elimina a marca, ela age aplicando uma espécie de tintura com o objetivo de cobri-la, como se fosse uma tatuagem temporária.

Como é feita
O procedimento é feito com um dermógrafo, que é uma caneta com agulha em uma extremidade. Elétrico, ele permite controlar a intensidade e velocidade das perfurações.

Além dele, é usado o pigmento da cor da pele do paciente, que é obtido por meio de vários testes e misturas de cores. Essa tinta tem aspecto opaco, diferente da tatuagem, o que deixa a aparência da estria pintada ainda mais natural.

Duração e número de sessões
A duração de cada sessão varia de acordo com o tamanho da área, podendo ser de até duas horas.O intervalo entre as aplicações é de cerca de um mês, que é o tempo necessário para que a se regenere.Depois da realização, a região fica avermelhada e um pouco inchada, mas esse efeito é passageiro.

Funciona? Qual é o resultado?
A camuflagem de estrias melhora de 60% a 80% a aparência das marcas em até duas sessões. Há diferentes maneiras de realizar o procedimento. Alguns profissionais fazem uso apenas da micropigmentação, enquanto outros combinam a técnica com tratamentos como a micropuntura de estrias – método que visa reduzir a aparência das marcas pela estimulação da produção de colágeno, que ocorre por meio de perfurações superficiais na pele – e peelings químicos – que usam substâncias que descamam a pele para suavizar as cicatrizes.

A combinação faz com que o tecido seja regenerado e a pele fique uniforme e com menos nivelações”, conta a especialista “Após essa melhora, é usada a maquiagem definitiva para deixar as imperfeições ainda menos perceptíveis”. Após cada sessão é preciso seguir uma rotina de cuidados para facilitar a recuperação da pele, como o uso de produtos cicatrizantes.

Alguns tratamentos estéticos não podem ser feitos no verão, e este é um deles, visto que é proibido tomar sol até que a pele cicatrize. Depois desse período, profissionais garantem que o bronze não causa diferença de cor na região. É preciso ter cuidados redobrados com a pele negra quando se fala em procedimentos estéticos.

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