Micropigmentação, Camuflagem de Vitiligo

Para fazer a pigmentação do vitiligo, é necessário que a lesão esteja estacionada

A organização mundial da saúde estima que 60 milhões de pessoas no mundo são vítimas de uma enfermidade conhecida como VITILIGO, a despigmentação da pele. No Brasil, seriam mais de 150 mil os atingidos pela moléstia.

Essa despigmentação ocorre geralmente em forma de manchas brancas (hipocromia) de diversos tamanhos e com destruição focal ou difusa. Pode ocorrer em qualquer segmento da pele, inclusive na retina (olhos). Os locais mais comuns são a face, mãos e genitais. Os pêlos localizados nas manchas de vitiligo se tornam esbranquiçados. O local atingido fica bastante sensível ao sol, podendo ocorrer sérias queimaduras caso exposto ao sol sem protetor, conferindo um risco para o desenvolvimento de câncer de pele.

Até hoje, a ciência desconhece os fatores reais que provocam o VITILIGO, mas se sabe que este mal está ligado à tensão emocional.

Embora não provoque a morte ou comprometa outros órgãos do corpo humano, os prejuízos estéticos do VITILIGO acarretam danos psicológicos que levam até a insociabilidade de quem está afetado.

TÉCNICA:
Para a pigmentação dessas lesões deve-se usar agulhas apropriadas lineares ou circulares, em relação ao pigmento nas peles negras os resultados adquiridos são animadores, já em peles claras a dificuldade esta em encontrar o tom adequado, o que faz com que os resultados sejam relativos, a cor também pode mudar com exposição ao sol, mas não deixa de ser uma alternativa eficaz se comparada a medicamentos que as vezes apenas regridem a lesão

Para micropigmentar lesões situadas em pálpebras superiores, pode-se aplicar técnica de sombreado, utilizando pigmentos de cores como verde,azul,branco e natural.

Para regiões dos lábios, é necessário um estudo de seu formão original, pois na grande maioria das vezes a despigmentação ocorrida pela doença retira totalmente seu formato, nesses casos realiza-se contorno e preenchimento dos lábios, utilizando cores claras e naturais, a fim de devolver o aspecto que o lábio possuía antes da lesão.

Na região mamilar ou de pele, deve-se adequar a cor ao mesmo, tendo o pigmento bege como base na escola, podendo este ser misturado a uma cor que se aproxime ao tom de pele ou mamilo do cliente..

A técnica é temporária, por isso deve ser refeita pelo menos uma vez por ano, para evitar o destoamento entre lesões e a região pigmentada. A micropigmentação não substitui nem impede que o paciente continue com o tratamento clínico., tendo a micropigmentação como seu complemento

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